Painéis de Afeto.
Memória afetiva, nostalgia, arte, arquitetura e delicadeza misturam-se no trabalho do artista .
A proposta é registrar os desenhos, seja por meio de azulejos ou ladrilhos hidráulicos, em painéis delicados, lúdicos e interativos, integrando arte, arquitetura e decoração.
Todos os desenhos são autorais e biográficos, e contam a história do artista com a cidade. São memórias de sua vida em Brasília.
Temos por exemplo o Painel Alvorada, onde as linhas remetem as colunas do Palácio. Outro exemplo é o Ipê, o primeiro modelo criado. Há também o Painel Varig, Teatro Nacional, Pac-Man, Foguete, Dinossauro, Pilotis e muitos outros, todos contando a história do artista.
O trabalho divide-se em duas linhas: linha Brasília e linha Mescla.
Na linha Brasília um desenho forma o painel, e na linha Mescla, o painel é composto por três ou quatro desenhos.
A principal inspiração é Brasília e suas principais referências são José Leonilson, Volpi, Galeno, Paulo Whitaker, Marcelo Solá e, claro e especialmente, Athos Bulcão.
Outra importante fonte de inspiração são as imagens ligadas ao começo da construção da Capital: imagens de livros, revistas e jornais de época. Todo e qualquer material que conta a história de Brasília fascinam o artista, apreciador do passado.